A EMPRESA Moçambicana de Seguros (EMOSE) está apostada em proporcionar formação segura aos estudantes do ensino técnico-profissional através da atribuição de apólice pessoal de trabalho que cobre os formandos em caso de sinistros.
O seguro garante que, em casos de acidentes no ambiente de formação ou estágio, que podem ocorrer nos laboratórios, campos de demonstração, onde desenvolvem aulas práticas, possam ter assistência médica e medicamentos a coberta pela empresa.
De acordo com Mety Gondola, foi pensando na garantia da saúde e segurança dos estudantes que o Governo viu-se obrigado a chamar uma seguradora para juntar-se à iniciativa da SEETP e UNE.
“Antes, não tínhamos estudantes assegurados devido à nossa incapacidade, mas sempre estivemos cientes de que, pela natureza prática do nosso ensino, precisávamos de ter mais cuidados com o bem-estar dos formandos e a parceria com a EMOSE vem responder a esta necessidade”, sublinhou Gondola.
Vitória Nguicha, directora da administração e recursos humanos na EMOSE, afirmou que a instituição que dirige abraçou a proposta, com o objectivo de assegurar que os institutos públicos e semi-públicos salvaguardem o bem-estar dos seus formandos em casos de sinistralidade como acidentes profissionais no decurso das
aulas práticas.
“Temos trabalhado neste tipo de seguros há anos, e oferecemos propostas com descontos que permitem ao estudante estar assegurado mediante o pagamento de pouco mais de 200 meticais por ano e, caso alguma coisa o aconteça, pode ser indemnizado; pagamos as despesas hospitalares e até as despesas de funeral são totalmente cobertas”, explicou Nguicha.
Para além de assegurar os institutos, a EMOSE possui diversas linhas de assistência aos alunos desde a creche até ao ensino secundário, razão pela qual espera abarcar não só as instituições públicas do ensino técnico-profissional, mas também todos os subsistemas e instituições, incluindo privadas.
“Para além da componente de seguros, concedemos estágios de seis meses aos recém-graduados, onde nos responsabilizamos pelo transporte, alimentação, garantimos um ambiente de formação adequado para que os estudantes se tornem profissionais experientes e damos oportunidades de prestarem serviços à nossa empresa”, garantiu a directora.
Gimesio Cândido disse que assegurar os estudantes do ensino técnico-profissional era uma das maiores preocupações devido à natureza da formação, que envolve aulas práticas, tais como electricidade, mecânica e serralharia, susceptíveis à ocorrência de acidentes.


